Três perguntas para… |Teresa Madeira
Coordenadora do Núcleo Especializado dos Apoios Educativos
- Qual o maior desafio no agrupamento, neste momento?
Como coordenadora do NEAE (Núcleo Especializado dos Apoios Educativos), o maior desafio com que me deparo neste recomeço de ano letivo, é o número insuficiente de docentes de educação especial e de assistentes operacionais, para dar resposta de forma adequada e plena, ao crescente número de alunos com necessidades específicas, que têm vindo a ingressar no nosso agrupamento nos dois últimos anos letivos, tendo em linha de conta o Decreto-lei 54/2008.
Outro desafio é a falta de espaços e infraestruturas adequadas, para satisfazer todas as necessidades que surgem, tendo em conta o perfil dos alunos que acompanhamos diariamente.
Para superar os desafios da inclusão escolar é necessário a colaboração e empenho de toda a sociedade, para que toda a comunidade escolar consiga desenvolver projetos e metodologias realmente inclusivas.
- Um desejo para o agrupamento para estes quatro anos?
Desejo que continue a apostar nas pessoas, no lado humano e social da escola, que mantenha o empenho na construção de uma escola inclusiva, democrática, justa e mais solidária, consolidando o envolvimento dos seus agentes educativos no processo de ensino e aprendizagem, no sentido de avançar na procura de melhores recursos/metodologias de aprendizagem e alternativas ao ensino de todos os alunos.
- Como se vê daqui a quatro anos?
Li algures que as escolas contribuem de forma efetiva para o bem-estar dos discentes, assegurando a melhoria do processo ensino aprendizagem e o desenvolvimento integral dos jovens e petizes.
As escolas investem em práticas que promovem a independência, a inteligência emocional e os valores que dotarão os jovens com as competências e ferramentas necessárias para enfrentar a vida em sociedade.
Continuo a acreditar na escola pública, como tal, daqui a quatro anos, vejo-me a exercer a profissão que escolhi e que abracei com dedicação e carinho, mais esperançosa e valorizada e de preferência no 5º escalão, a caminho do 6º sem ter de ir para a lista nacional.