Anaísa Lucena

Num canteiro de flores amarelas
Apareceu uma flor azul
De todas a mais viva e bela

Nasceu, cresceu, viveu
Sempre como uma flor amarela
E diferente, toda a vida sofreu

Por muito que tentasse mudar
Todos viam a sua cor
E a pobre flor, não o conseguia evitar

Sabia que era o seu fado
Que pertencia àquele lugar
Mas ao ver o outro lado

Foi tamanha a desilusão
Com as contentes flores azuis
Que tomou uma decisão

Parou de se lamentar
Tinha de haver um motivo
E lutou para o encontrar

E num dia, que a todos parecia igual,
Finalmente percebeu:
O seu destino era ser especial.

Anaísa

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