Sofia Puglielli

Não deixes que a sociedade decida quem és


Somos o que somos porque gostamos de ser assim ou porque queremos agradar aos outros?
Estamos confortáveis com o nossa maneira de ser? Às vezes mudamos, adaptamos-nos aos moldes que a sociedade nos impõe, para sermos aceites, mudando a nossa maneira de ser, a maneira de nos expressarmos e até mesmo os nossos gostos. Às vezes estamos tão desesperados para encaixar que somos forçados a mudar.
Apesar da sociedade estar cada vez mais aberta a novos conceitos, os estereótipos não deixam de existir e as redes sociais e os influencers desempenham um papel importante em tudo isto. As redes sociais podem enviar mensagens erradas e isso, juntamente com muitas outras, é uma das desvantagens deste novo “modo de vida”. Por exemplo: quantas vezes entramos no Instagram, vemos as fotos das celebridades e desejamos ter esse tipo de corpo! Desejamos poder ter uma vida como a delas! Paramos de nos aceitar como somos e começamos a comparar-nos com o resto, interpretando que devemos estar de uma certa maneira para agradar os outros.
"Mais alto, mais musculoso, mais quieto, menos introvertido, menos antiquado, mais feminina menos gorda..." damos ouvidos aos outros e deixamos de ser nós mesmos.
Não devemos reprimir o nosso modo de ser só porque alguns não gostam. Arrisca-te a sobressair, não deixes de te expressar. O ser diferente do resto não quer dizer que estamos errados.
A baixa auto-estima é um problema real que pode levar à depressão. Deixamos de aceitar-nos, começamos a comparar-nos e isso só nos faz sentir mal. O problema da auto-aceitação não afeta só os adolescentes, afeta a todos e, embora não pareça sério, pouco a pouco voltamos a ser uma sociedade mais insegura e infeliz.

 

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