Sofia Puglielli

A tecnologia: amiga ou inimiga?
Tecnologia. A maior parte da população tem presente no seu dia a dia a tecnologia, seja para o trabalho ou para o ócio, para manter-se informada ou entreter-se. No entanto, o uso de objetos eletrónicos como os computadores, os telefones ou a televisão está a consumir-nos. Segundo a wikipedia a função da tecnologia é “ transformar o ambiente para adaptá-lo melhor às necessidades e aos desejos humanos.” Mas quão longe deixamos ir tudo isto? Passamos uma boa parte do dia com a cabeça para baixo em direção a um mundo que nos proporciona, com um só movimento, uma quantidade de informação inumerável, tudo na palma das nossas mãos, tudo num só aparelho.

Mas o problema não é só a quantidade de tempo que gastamos com isto, também é o uso: estamos a dar-lhe o uso correto? A resposta é relativa, contudo é uma pergunta que não devemos deixar de fazer-nos. Estamos a dedicar a quantidade e qualidade de tempo corretas? Parece que os telemóveis agora são parte do nosso corpo e a tecnologia se converteu numa maneira de viver.

A tecnologia está cheia de vantagens e desvantagens. É certo que nos permite a comunicação em tempo real, de âmbito internacional ou nacional, ou que as máquinas oferecem produtos de melhor qualidade e inclusive também nos permitem comprar produtos através da internet. As máquinas estão a substituir a mão de obra, cada vez mais e mais, a quantidade de pessoas viciadas e os videojogos ou as redes sociais não param de aumentar, os crimes virtuais como a invasão de sistemas para roubar ou danificar informações são cada vez mais frequentes e é cada vez menos a quantidade de tempo que dedicamos aos nossos entes queridos.

Não devemos deixar que este novo mundo nos consuma até o ponto de distrair-nos do mais importante: o nosso mundo real. A tecnologia é uma ferramenta, não uma parte de nós. Não deixes de conviver com a tua família ou amigos, trocando-os por um dispositivo cujo tempo de vida é renovável. Vive o momento, baixa o telefone, fecha a laptop e desliga a televisão. Há montões de coisas interessantes à nossa volta, as quais podemos estar a perder por uma parva adição.