Rodrigo Santos

Antigamente, a literatura era visto como algo essencial para o bom desenvolvimento de um ser humano, a que só as classes mais abastadas tinham acesso, sendo que só estas sabiam ler os livros. Hoje em dia, apesar de grande parte da população ter fácil acesso e conhecimento acerca dos livros, é visto como algo substituível e secundário. Será que a literatura, nos dias de hoje, se torna vital para o ser humano?
Primeiramente, a literatura é uma das poucas coisas não influenciadas pela tecnologia que ainda consegue mudar mentalidades. Com isto, refiro-me ao uso da literatura como que “ao uso de uma arma”: com ela podemos fazer face às adversidades e desafios que nos são impostos diariamente. Ademais, torna-se ainda fulcral para a boa vivência em sociedade, na medida em que pode ser usada contra um mundo onde a tecnologia e a rotina se observam como algo causador de diminuição da convivialidade entre as pessoas. Exemplo do mencionado acima é Barack Obama. Conhecido como um amante da literatura, chegou ao cargo de presidente dos EUA, e o seu comportamento, que o distinguia dos outros, foi algo notável nos seus anos de mandato. Com ideais e mentalidade, por certo influenciadas pela literatura, atingiu grandes objetivos, mudando toda a sociedade americana.
Por outro lado, a leitura da literatura cada vez mais, na sociedade atual, tem demonstrado uma queda generalizada, tornando-se em algo secundário para o ser humano. Ou seja, as pessoas, hoje em dia, têm cada vez mais mostrado desinteresse perante a leitura. A falta de tempo e as atividades diárias têm-se colocado à frente e, consequentemente, levado as pessoas ao cansaço, o que motiva o maior desinteresse pela literatura. Exemplo desta falta de literatura na vida são grande parte dos seres humanos que, dia após dia colocam a literatura mais abaixo nas prioridades e substituem-na pela crescente e inovadora tecnologia do mundo e pela rotina diária.
Em suma, apesar da decrescente importância da literatura na sociedade, na minha opinião, esta é imprescindível para o ser humano, tornando-se numa das únicas coisas que ainda não foi influenciado pela tecnologia capaz de mudar mentalidades.