Ricardo Nazaré


Desde que a literatura e os livros foram criados, estes têm vindo a perder significância. Cada vez existem menos pessoas a se interessarem pela leitura de um livro, como antigamente acontecia, o que se torna bastante inquietante, porque a literatura é importantíssima e nada a consegue substituir.
Primeiramente, a perda de relevância da literatura deve-se ao facto da constante inovação tecnológica, que veio como que acabar com os livros materiais. Atualmente, as pessoas passam a vida “agarradas” a aparelhos eletrônicos, sem terem tempo de fazer outras atividades, como ler um livro. Isto pode afetar muito as pessoas, pois estas ficam privadas do mundo exterior, tornando-se muitas delas viciadas, o que também pode significar a ameaça das relações. Tome-se o caso dos livros “online”, que, apesar de ter sido uma excelente ideia para contrariar a situação atual, no entanto, não teve sucesso, pois são escassas as pessoas que leem livros “online”.
Por outro lado, não nos podemos esquecer do poder da literatura, ou seja, a criatividade, a inspiração, a diversificação do nosso vocabulário que desta advêm. Isto torna-se imprescindível para tornar as pessoas mais cultas, podendo ajudar muito no futuro, tornando as pessoas mais preparadas para tudo o que vier. Muitos dos escritores e músicos leem diversos livros para obter inspiração para novos livros e músicas, respetivamente. É o caso de J. Cole, que admitiu numa entrevista que lia em média dez livros em cada mês e que nada conseguia substituir a leitura de um bom livro, sendo esta crucial para a criação da sua música.
Face aos argumentos apresentados, enalteço a importância da literatura, sobretudo para as crianças. As pessoas deviam voltar aos velhos hábitos, recomeçando a ler outra vez. É necessário desligarmo-nos do mundo “online” e apreciarmos um bom livro, pois nada retira a sensação de folhear as páginas do livro e de sentir cada palavra.

 

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