André Silva

Nos tempos que correm, a preservação da Natureza é algo de enorme importância, contudo, a Humanidade continua a destrui-la. Mas será a preservação da Natureza uma medida a adotar por todos nós?
Com a atual situação climática do nosso planeta, torna-se cada vez mais importante tomar medidas de forma a proteger tudo o que é “natural”, desde animais, às calotes polares. No entanto, o ser humano parece tomar essas medidas não por uma questão de senso comum, mas sim porque se não o fizer enfrentará a sua extinção mais cedo do que o previsto, acabando, então, por proteger a Natureza apenas por um ato de egocentrismo.
Tomemos como exemplo os incêndios que abalaram o nosso país, no ano 2017, que dizimaram milhares de hectares, destruíram centena de habitações e mataram mais de uma centena de pessoas. Esta triste realidade (e só depois da mesma) levou a que o governo iniciasse um processo de limpeza das matas, que deveria ser dinamizado todos os anos; porém, foi preciso tal acontecimento para que se realizasse. Evidenciando que muitas pessoas apenas se lembram da prevenção da natureza quando se trata de proteger o que é deles.
Por outro lado, também a indústria tem um peso letal na prevenção da Natureza, negócios que apenas pensam em lucro, terminando por destruir aquilo que a nossa Terra mais tem de valor. A economia atual apenas pensa em faturar mais e mais, não olhando a meios para alcançar os seus fins.
Exemplificando: muitas indústrias agrárias, no Brasil, utilizam, hoje em dia, máquinas “amigas do ambiente”, sem emissão de fumos e pouco ruidosas. Mas, de que serve tudo isso, se mesmo assim se continua a desflorestar a Amazónia, o “pulmão” do nosso planeta, de forma a ser possível construir mais fazendas e campos agrícolas, poder produzir mais produtos e consequentemente ter mais lucro?
Em suma, o Homem é o único que pode atuar na prevenção da Natureza, evitando que a Terra morra antes do previsto. Essas prevenções não se realizam de um dia para o outro, no entanto, não podemos desistir de as fazer.