À Esquina das Ideias|Afonso Costa

A sociedade caminha para que lado? A minha pergunta é com todas as evoluções que sempre tivemos no nosso planeta, com tudo o que se desenvolveu e criou, será que é possível tornarmos o mundo pior? Sim, infelizmente sim, a nossa situação atual é um bom exemplo disso. Não se sabe ao certo, nem nunca saberá como surgiu o COVID-19, o certo é que o mundo não estava preparado para tal caos e afetou-nos radicalmente. O que eu espero é que, no fim disto tudo, a sociedade esteja pronta para outra. Temos de nos precaver a este tipo de acontecimentos que infelizmente podem passar a ser recorrentes. Antigamente, as maiores preocupações dos cidadãos não eram as novas doenças ou vírus nem estudar novas formas de os combater porque, devido à falta de condições que existem agora, provavelmente todos estas doenças e vírus já existiam na altura e nunca foram descobertos ou detetados. A evolução do planeta não poderia trazer apenas coisas boas, era bom… Com todos os métodos, tecnologias e “modernices” que se foram criando é normal que surjam também muitos problemas agravados com isso também.
Toda a nossa evolução até aos dias de hoje permitiram-nos ganhar muito conhecimento e de facto melhorarmos, no geral, a forma de viver de todos. Mas a perfeição está longe de ser alcançada, e tem de se trabalhar e fazer um esforço redobrado para que todos consigam ter uma vida estável, minimamente. Eu defendo a igualdade e que todos merecem o mesmo por isso mesmo eu penso “Sempre me foi proporcionada uma vida tão boa pelos meus, tenho tudo o que preciso e não preciso para ser feliz, no meu futuro hei de fazer tudo o que puder para proporcionar os mesmos sentimentos ao maior número de pessoas possível” e como é que se faz tal coisa? Não faço a mínima ideia. Tenho 14 anos e dois sonhos: ser feliz e distribuir felicidade. Se conseguir proporcionar e passar a minha felicidade a todos os que me rodeiam, espetacular, mas se puder passar tudo o que conseguir para melhorar o dia, a semana, o mês ou a vida de alguém hei de o fazer. E a questão é essa, é não pensarmos só em nós mesmos, porque olhando só para o nosso próprio umbigo, aí sim, é que havemos de cair no abismo. Agora se as nossas ambições e objetivos passarem por nós, pelos que amamos, pelos que desconhecemos e pelos que podem estar na outra ponta do país, aí não tenho dúvida nenhuma que a margem de evolução da comunidade continue em crescimento. Com isto, volto a perguntar: Estamos a caminhar para que lado?

 

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