Perspetivas| BD, EV, MD, MC, RM

Desvalorização da cultura em Portugal

Bruna Domingues, Eduardo Vieira, Mafalda Duarte, Maria Coutinho, Ricardo Mota

Desde a antiguidade que a cultura em Portugal não recebe o devido valor. Grande parte do povo português desconhece as vantagens que uma sociedade culta pode trazer e a evolução que a mesma pode ter. Com isto, a cultura no nosso país, por vezes, é bastante menosprezada. Mas, esta situação tornou-se cada vez mais critica com a chegada do novo vírus, SARS-CoV-2. Mas, afinal, o que se tem passado com a cultura até agora? Tudo o que provém da área cultural não tem apenas um valor artístico. Aliás, esta é como se fosse uma indústria, que produz, continuamente, novas ideias, que promove a criatividade e desenvolve os valores morais da sociedade. Além disso, este setor está inevitavelmente ligado a todos os outros setores económicos de qualquer país. Ou seja, o investimento na cultura irá, certamente, ter repercussões em todos os outros setores. Mas, se a cultura é assim tão importante, por que razão é que o estado investe tão pouco nesta área? Em Portugal, a classe artística necessita de mais apoios! O investimento necessário nesta área resume-se a 1% do orçamento do estado, no entanto, esta realidade ainda parece bastante distante. Comparativamente à restante Europa, Portugal é um dos países que menos investe na arte e na cultura, é até caso para dizer que Portugal fica mal na “fotografia”. Apesar de, ao longo destes anos, o investimento na cultura estar a aumentar, esta mudança é mínima e, para muitos, até insignificante. Na verdade, apenas uma pequena parte deste capital chega aos artistas, que se sentem abandonados e, ocasionalmente, impedidos de fazer o que mais gostam por falta de meios. Face a tudo isto, vários artistas e técnicos pedem auxílio a instituições, tais como a Casa do Artista, uma instituição sem fins lucrativos, cujo objetivo é ajudar quem trabalha ou trabalhou nesta área. Nem mesmo este apoio é, por vezes, suficiente. A maior parte da classe artística em Portugal sente-se desvalorizada, posta de parte e, em último caso, muitos acabam por procurar novas oportunidades fora do nosso país. São poucas as pessoas que realmente percebem o quão necessários são, de facto, os eventos culturais. Só assim se pode obter uma sociedade mais instruída e culta, que faça, também, evoluir o nosso país. Infelizmente, grande parte da população menospreza esta classe e o seu trabalho, não sabendo as vantagens que a mesma traz, para a região, para o país, para a sociedade e, principalmente, para a própria pessoa. Com a situação atual, será que a cultura passou a ser mais valorizada? Em geral, pensa-se que sim. As pessoas, com os confinamentos, começaram a procurar alternativas de entretenimento para puderem passar melhor o seu tempo, seja com filmes e séries, música ou dança e pintura ou escrita. A falta de eventos artísticos ao vivo, tais como concertos, espetáculos ou exposições, afetaram, de facto, várias pessoas, visto que muitos destes, realizados em formato online, perderam a sua “essência”. Concluindo, há que valorizar e apoiar este setor, não o podemos descartar ou então estaremos a pôr em causa o nosso crescimento pessoal e até o nosso futuro. É a arte e a cultura que nos educam e libertam da ignorância, esta que é um poderoso inimigo. E deixamos um apelo, não deixem a nossa cultura desaparecer. É ela que nos define!
Fonte foto
Link da imagem:
https://www.google.com/search?q=cultura&sxsrf=ALeKk01Y5xtkGOxmCQEnT6OEb4ehVqeVZA:1614183862207&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwiljdW994LvAhWJTsAKHfMGCm0Q_AUoAXoECAgQAw&biw=1366&bih=695#imgrc=Y-xQL6ywRg3YfM

 

Design by JoomlaSaver