Ruben Francisco, 12ºD

O louco antissocial construtor de obras


Álvaro de Campos, heterónimo de Fernando Pessoa, seria inquestionavelmente quem eu escolheria para ser um dia. Assim, este poeta da modernidade revela uma atitude de rebeldia e excelência de uma forma esplêndida e inigualável, bem como a exaltação da vida moderna, da industrialização crescente, da evolução tecnológica e do cosmopolitismo. Eu revejo-me nesta atitude! Também eu sou rebelde e deslumbro-me com a modernidade. Ele é um poeta apologista do ruído, da energia, da força, do movimento e da velocidade. Como eu o entendo! Por outro lado, ele é um poeta angustiado, cheio de tédio, cansaço, dor de pensar e sente-se em solidão. Ora, também eu me sinto muitas vezes desta forma. Ainda devo referir o fantástico estilo adotado por este heterónimo, um estilo torrencial, arrebatado e intenso. A sua linguagem exuberante com recurso a onomatopeias, a empréstimos, interjeições é extremamente convincente para qualquer leitor ficar apaixonado pelas suas obras, tal como seria de esperar de um heterónimo do icónico poeta Fernando Pessoa. Em suma, recomendo a todas as pessoas as obras deste magnífico poeta, mais precisamente, o melhor poeta português de todos os tempos e com o qual me identifico.

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