Rúben Coelho, 12ºD

O poeta, Fernando Pessoa, é conhecido por ser fragmentado e que jamais conseguiria voltar a ser uno consigo mesmo. Na minha opinião, o ortónimo de Pessoa é a voz que eu escolheria ser. Primeiramente, o poeta não pretende representar diretamente os seus sentimentos e as suas experiências interiores tal como as viveu, expressando as suas emoções em poesia, por outras palavras, transformando-as em arte. A este processo dá-se o nome de fingimento artístico. Dito isto, posso afirmar que, tal como ele, prefiro expressar-me de maneira diferente, como é o exemplo da música. A prática desta arte ajuda-me não só a expressar os meus sentimentos como também a resguardar-me de emoções menos desejadas. Em segundo, assim como Ortónimo, também acredito que aqueles que pensam são superiores aos inconscientes (pessoas que não fazem uso da razão), pois, é graças ao pensamento que o homem tem consciência da sua existência. No entanto é esta razão omnipresente que provoca a dor de pensar, a dor de refletir sobre a realidade e ser incapaz de parar de intelectualizar as suas emoções. Por exemplo, durante o término de uma relação temos a cabeça cheia de pensamentos angustiantes e lamentáveis e, infortunadamente, é graças à razão que temos a consciência da dor pela qual estamos a passar, mesmo que esta também nos ajude a ultrapassá-la. Concluindo, Fernando Pessoa Ortónimo foi e sempre será um grande escritor que merece ser reconhecido , sendo um dos que mais contribuiu para a divulgação da poesia portuguesa.

 

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