Mafalda Duarte, 12º B

O quanto eu desejo ser feliz como uma criança,
Repleta de alegria e efusividade.
Será sequer possível
Conter tamanha ingenuidade?

Deixar o corpo de adulto consciente,
Esquecer toda a preocupação.
Ai, o que me traria maior satisfação…

Deslumbrar-me com tudo,
Tudo pela sua totalidade.
Sentir verdadeiramente
O que é a felicidade.

Quero existir, existir concretamente
Esquecer tamanha miséria
E tudo conhecer realmente.

Esquecer as complicações e problemas,
As responsabilidades ignorar.
O quanto eu daria
Para somente a materialidade importar.

Conhecer a Natureza,
A sensação de tranquilidade
Descobrir, de facto, a sua diversidade.

Será realmente possível
Ver o Mundo de forma deslumbrante,
Imaginar e recriar
Sem a aparência de ignorante?

Em fantasia acreditar,
Viver cada dia vibrante.

Ai, o quanto eu desejaria disto ser figurante…

Mafalda Caeiro Campos

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