Pedro Gaiolas|Opinião


A nossa vida é feita de escolhas, sejam elas quais forem, são escolhas. E, se pensarmos bem, a escolha que mais determina o nosso “modus vivendi” é a escolha entre conformismo ou a coragem de assumir riscos. Agora questiono-me sobre isto: será o ser humano maioritariamente conformista ou temos a coragem para assumir os riscos?
Infelizmente, sou obrigado a afirmar que o ser humano optará pela escapatória mais fácil, conformando-se com as situações. De um modo quase intemporal, sendo uma realidade atual, é percetível no ser humano um natural medo de arriscar. Olhamos em volta e vemos os alunos que se conformam com o dez na pauta, as pessoas que se conformam com os empregos dos quais não gostam, em vez de perseguirem os seus sonhos, aqueles que se conformam com o que já sabem sem procurar mais conhecimento… E como estes, identificamos milhões de casos de conformismo do ser humano.
É compreensível que haja um medo natural em arriscar porque temos medo do desconhecido, conformando-nos com o que temos. Mas peço para olharem à vossa volta, para as pessoas bem-sucedidas. Todos eles arriscaram e perseguiram os seus sonhos. Se o Elon Musk não tivesse arriscado, hoje em dia, provavelmente, os avanços relativos a carros eléctricos seriam muito menores, e hoje em dia ele não teria o império que tem, que lhe permite dedicar-se à sua paixão, a exploração espacial.
Concluímos, assim, que o mundo está repleto de conformistas mas, ao mesmo tempo, temos uma reduzida percentagem de homens que tem a coragem de arriscar e progredir. Agora a minha pergunta é a seguinte: Vamos continuar a conformar-nos com o que temos, ou vamos arriscar num futuro melhor?

 

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