Joana Rocha|Opinião

Nos dias de hoje o ser humano é muitas vezes colocado perante a necessidade de optar entre o conformismo e a coragem de assumir os riscos. Mas qual será a melhor opção? Tendo eu quase dezassete anos, já vivi por diversas vezes este grande dilema e, analisando as minhas escolhas, posso assumir que sou uma pessoa que arrisca bastante. Na minha opinião arriscar é sempre melhor.
Ao longo destes anos percebi que o ser humano é bastante conformista, nós preferimos muitas vezes não ter que assumir responsabilidades nem ter trabalho. Por exemplo, ter um animal de estimação (nomeadamente um cão): a maior parte das pessoas prefere não ter a responsabilidade de ter que limpar os “presentes” e sair do quentinho do sofá para ter que o passear ou dar-lhe comida. Eu acho que este ato de conformismo não nos ajuda em nada, perdemos a oportunidade de vivenciar experiências fantásticas, apesar de todo o trabalho.
Doutro ponto de vista, a grande vantagem em ter coragem de arriscar é, mesmo que corra mal, aprender com os erros, o que vai aumentar a nossa maturidade e conhecimento, e passamos a saber superar melhor os nossos problemas. Analisemos, por exemplo, o passado na época dos descobrimentos. Portugal foi sempre o país que arriscou mais. Apesar de ter muitos fracassos, como as mortes, aprendeu com os seus erros, acabando por ser um país com mais sabedoria e conhecimento acerca do mar, que todos os outros países, enquanto que estes, devido ao seu conformismo, não evoluíram.
Concluindo, com base nos argumentos utilizados, arriscar permite-nos vivenciar experiências incríveis e, principalmente, ter um ganho de maturidade e conhecimento surpreendente. E tu, preferes arriscar ou manter-te quieto sem fazer nada?

 

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