Carolina Félix Marques|Opinião


A esperança tem um papel fundamental e por vezes decisivo na vida humana. Para o ser humano a esperança é como uma arma, que tanto pode ser benéfica como prejudicial. Mas será a esperança o bem mais essencial na vida de uma pessoa?
Por um lado, a esperança é algo bom, é um bem indispensável na vida humana, pois alguém que não tem esperança é alguém que não tem vontade de viver, alguém que não tem vontade de lutar por algo melhor, quer seja por uma carreira profissional, quer seja para combater uma doença ou até mesmo para encontrar a felicidade. Um bom exemplo para fundamentar este argumento é o caso de alguns doentes oncológicos. Estes, mesmo sabendo o que lhes poderá acontecer, agarram-se à esperança de tal maneira que conseguem superar a sua doença a nível psicológico, pois têm esperança que tudo melhore um dia e é essa esperança que lhes dá alegria e vontade de viver.
Por outro lado, a esperança pode ser algo enganador e prejudicial para a vida do ser humano, pois existem situações em que o facto de termos esperança pode levar-nos a cometer alguns erros e, devido a isso, a obter consequências negativas provenientes de acreditar numa vida melhor. Por exemplo, temos o caso dos imigrantes que fogem do seu país, que está em guerra, com a esperança de encontrarem uma vida melhor para eles e para a família e que acabam por morrer no mar à conta da esperança que persistia pela busca de uma vida melhor.
Resumindo o exposto, a esperança apresenta um papel importante na vida humana, quer em termos positivos, quer em termos negativos. Na minha opinião, é fundamental ter esperança, mas não nos podemos agarrar a ela de tal maneira que isso nos leve a ficar cegos e a não perceber as consequências que a nossa esperança pode acarretar.

 

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