Fernanda Leitão

A propósito do Dia Internacional dos Direitos Humanos


Em tempos de incerteza que acentuam, ainda mais, a condição de fragilidade humana, temas como os direitos humanos, a solidariedade e o amor ao próximo, fazem ainda mais sentido. Perante a finitude, tão evidenciada nos dias que correm, o egoísmo das riquezas e das vaidades tem de desvanecer para dar lugar à empatia, à ajuda e à reação compassiva para com os que nos rodeiam. “Não vemos caras, mas vemos corações”, é um pequeno grande contributo para a consciencialização dessa urgência. E a aula de Filosofia é o espaço por excelência da reflexão e do espírito crítico, onde se despertam mentes brilhantes. Que os direitos humanos continuem a fazer correr muita tinta e a soltar muitas vozes. Que a solidariedade não seja “a premissa esquecida”, mas apenas “o campo fértil” desses princípios, como o Samuel constatou no seu texto; e que esse gesto possa gerar “hipotéticas flores, cheirosas e deslumbrantes, nos nossos corações”, tal como a Mariana anunciou. Então, nesse dia, cumpriremos o desejo da Catarina de “conseguirmos viver numa sociedade justa sem discriminação.”

 

Design by JoomlaSaver