Sofia Carvão (12º B)

Nos dias que correm, a humanidade está a enfrentar um grande desafio, não só em termos sanitários, mas também em termos sociais, sendo que é extremamente recomendado o isolamento social. Porém, será que estas duas palavras tornam o ser humano mais próximo ou mais distante dos demais? Por um lado, a palavra isolamento pressupõe imediatamente uma distância interpessoal, ou seja, o objetivo da mesma é não haver contato social e dificultar a propagação do vírus COVID-19 e, por isso, considero que, de facto, as pessoas estão mais isoladas nas suas casas, devido ao facto de o vírus ser altamente contagioso. Por exemplo, uma das primeiras medidas adotadas pelo governo foi o encerramento de escolas em todo o país, de modo a evitar as aglomerações de estudantes, para que estes não sejam uma fonte de contágio para os grupos de risco, como os idosos. Por outro lado, a população acaba por ficar mais “próxima” ao isolar-se, pois as pessoas que contribuem e cooperam ao ficarem em casa estão a dificultar a propagação da doença e a ajudar tanto aqueles que são mais vulneráveis ao vírus, como os profissionais de saúde que trabalham arduamente para apoiar os doentes. Exemplificando, existem inúmeros vídeos na internet de várias pessoas que permanecem nas suas casas a aplaudir o esforço e dedicação de todo o pessoal médico, por, de forma incansável, auxiliarem aqueles que estão a sofrer nos hospitais, o que demonstra que devemos permanecer unidos nesta luta. Concluindo, na minha opinião, o isolamento social não é por si só o facto de estar longe de todos os outros, mas também a compaixão e união a que nos obriga este momento difícil que a humanidade está a tentar ultrapassar.

 

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