Carolina Amaro (12º I)

Nos últimos meses, o mundo deparou-se com uma “guerra” difícil de combater. A 1 de dezembro de 2019 foi decretada na China uma pandemia, causada por uma doença respiratória denominada COVID-19, cujos sintomas eram idênticos aos de uma gripe mas mais preocupantes. Com o passar do tempo o número de casos começou a aumentar e o vírus foi-se propagando pelo mundo inteiro, levando assim a muitas mortes. Devido a esta terrível pandemia vários aspetos que tínhamos como garantidos desapareceram, a nossa liberdade ficou condicionada e certas ações, como ir à escola, ir beber um simples café, estar com quem mais gostamos passou a ser algo “proibido”, mas que fará toda a diferença para a evolução dos casos. No fundo, na minha opinião, tudo isto tem um propósito, porque cada vez mais a nossa sociedade é composta por pessoas fúteis e materialistas, que não dão o devido valor às coisas mais simples da vida, e que, quando deparadas com um problema de tão grande dimensão como este, tornam-se egoístas, pensando apenas nelas e colocando os outros em risco. Este vírus tirou-nos o que tínhamos de mais importante, a nossa liberdade, o contato com os nossos, as coisas mais simples da vida que nós desvalorizávamos passaram a ser o que mais desejamos fazer neste momento. No fim disto tudo o que não nos pode faltar é a esperança de que tudo vai melhorar, não podemos mudar o passado, o que já aconteceu, não nos podemos esquecer das pessoas que já partiram vítimas desta doença. Temos de ter a consciência de que nada vai ser igual, a normalidade vai demorar a aparecer, vamo-nos sentir angustiados quando sairmos à rua outra vez, vamos ter medo, porque no fundo, de uma maneira ou de outra, esta pandemia marcará para sempre as nossas vidas, será um abre olhos para começarmos a dar valor às coisas mais simples que a vida nos oferece.
Vai tudo ficar bem. Nesta batalha somos todos iguais.

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