Sofia Puglielli e Cármen Santarém | Erasmus +

Início de setembro foi o arranque dos novos projetos ERASMUS+, aprovados para o próximo biénio. O Clube Europeu recebeu mais 70 inscrições. Todos os alunos estão entusiasmados com a ideia de conhecer um novo país, de fazer novas amizades, de aprender os costumes de outras comunidades e mais. Hoje, como integrante deste compromisso, vou explicar com mais detalhes do que se trata esta atividade.
São três os projetos aprovados que envolvem intercâmbios de curta duração, cada um com um tema principal e basta visitar a mediateca ou uma das salas do 1º piso numa quarta-feira à tarde para encontrar diferentes grupos constituídos por alunos do nono até o décimo primeiro ano. Os 6º e 7º anos também estão envolvidos em contexto de sala de aula. Cada grupo de trabalho tem tarefas específicas a executar dentro de prazos a respeitar, definidos por um cronograma de trabalho.
Em primeiro lugar temos o projecto TSOLCH – Tracing and shaping our linguistic cultural heritage for sustainable plurilingualism, intercultural dialogue and active citizenship. É a prioridade deste projeto sensibilizar os alunos para o valor da diversidade linguística como um trunfo para a nossa sociedade e explorar a riqueza do nosso património cultural comum para fomentar a compreensão da necessidade do diálogo intercultural e promover a coesão social. Cada língua fornece uma visão rica e única sobre as diferentes formas de pensar e viver, permite o acesso à história das culturas e das pessoas.
O projeto Hand in Hand – Together against school dropout in Europe (Every day counts). Prioridade deste projeto é criar a base para uma vida adulta independente e bem sucedida dos alunos na Europa, através da integração social e do ensino escolar. Pretende-se reforçar a identidade da escola e a identificação do aluno com a sua própria escola. O reforçar da participação do aluno na vida escolar e no ensino (nas aulas) inspira o sucesso académico do indivíduo e fornece incentivos concretos para um conceito de vida bem sucedido dentro do espaço protegido da Europeu.


Por último, temos o projeto All-in-EDU2020 – inclusive education success for all. O projeto tem como base reforçar o trabalho colaborativo e de partilha entre as instituições e os professores a fim de desenvolver, transferir e implementar iniciativas conjuntas relacionadas com as políticas educacionais inclusivas que permitam o sucesso dos alunos, a redução do abandono escolar e a consolidação dos modelos de escolas inclusivas.
Os programas Erasmus+ são uma mais-valia para o nosso agrupamento, para alunos e professores, promovem a aprendizagem, dão a conhecer outras culturas, outros sistemas de educação, formação e trabalho, incentivam a criatividade, a inovação, o espirito de partilha e o empreendedorismo, para além de promoverem a igualdade, a inclusão, a coesão e uma cidadania ativa. As mobilidades, a frequência de cursos e workshops permitem aos nossos alunos e professores conhecer outros contextos, e abrem, no futuro, uma porta ao mercado internacional.
Reconhecemos a pertinência de cada um destes projetos para o nosso agrupamento. Estes projetos não são simples programas de intercâmbio, são uma experiência pedagógica com metas audaciosas, não só para os diretamente envolvidos, mas para toda a comunidade escolar.
Nenhum caminho se trilha sozinho e sem equipamento básico!

 

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