Anita Francisco Grácio - 9ºD

Desço a rua, cumprimento os meus vizinhos, entro no metropolitano sorrio para a menina que está na bilheteira e digo-lhe “Bom-dia”, estendo à menina as moedas, aceito o retangulozinho que ela me fornece em troca e agradeço. Desço a escada, e enquanto espero que chegue o olho mágico da carruagem subterrânea, converso com outras pessoas que também esperam pelo comboio. Ela chega, para, parte.
Lá dentro, converso com uns vizinhos que encontrei e ouve-se imensas conversas e gargalhadas. Na minha paragem saio e deixo a meio a conversa com os vizinhos. Subo as escadas do formigueiro ruidoso e cumprimento um conhecido. Sigo pela rua fora e quando entro na loja digo “Bom-dia” à menina da máquina registadora e começo com ela uma conversa, enquanto pego no cesto metálico e escolho as caixas, latas, latinhas, sacos e saquinhos. Tudo aquilo é bonito, atraente, higiénico e agitado. A menina da máquina registadora recebe a nota, dá-me o troco e, depois de algum tempo, terminamos a nossa conversa, que mais parecia não ter fim. Volto a casa, com as minhas compras, higiénicas, atraentes e agitadas. Sinto-me no passado, gosto.

Design by JoomlaSaver