A minha voz conta! |Tiago Curado, 12ºD

O impacto da Internet e dos influenciadores digitais na formação dos jovens

Hoje em dia, com o rápido avanço das tecnologias de comunicação, os jovens estão cada vez mais ligados à internet e àqueles que estão nela presentes. No meu ponto de vista, isto é algo que os pais de todo o mundo devem ter em atenção. Nos últimos anos, com o desenvolvimento de plataformas “online” e redes sociais, surgiram também, surgiram os criadores de conteúdo. Paralelamente, outra coisa que tem vindo, também, a acontecer nos últimos anos é, por vezes, o “desleixo” dos pais para com os seus filhos, dando-lhes menos atenção e mostrando menos preocupação a respeito da sua educação. Estes fatores levam os jovens a isolarem-se das suas famílias acabando por se refugiar nas redes sociais, adotando os criadores de conteúdo e “influencers” como família e como exemplo a seguir. O problema destas plataformas é que nelas cada um pode dizer o que bem lhe apetecer. E é aí que está o problema, pois estes jovens “desgovernados” podem estar a seguir o exemplo de uma pessoa maldosa, que, por exemplo, lhes pode incutir a violência e o ódio. Outra situação deveras preocupante é que, quando os jovens dão mais atenção aos criadores de conteúdos digitais do que à sua própria família, esses jovens passam a viver numa espécie de bolha, longe do mundo real que os rodeia. Ao viver nessa bolha, os jovens ficam com uma falsa noção da realidade. Essa falsa realidade em que os jovens vivem pode mesmo vir a colocá-los em perigo, um dia. Por exemplo, um jovem que veja muitos vídeos sobre luta e autodefesa, mas que não pratique nada disso, um dia, se esse jovem for assaltado por um grupo de homens armados, ele pode pensar que, ao aplicar o que viu nos vídeos, isso o vai ajudar a sair ileso daquela situação. Mas, infelizmente, a vida real não é como os vídeos que este jovem via… Em suma, é verdade que nem tudo é prejudicial neste mundo virtual, mas é da máxima importância que os pais estejam atentos ao que os filhos veem ”online” e que saibam ensiná-los a reagir às coisas que veem na internet.

 

 

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