A minha voz conta!|Joana Sousa, 12ºD

O contributo da família, da escola, dos influenciadores digitais e da Internet na formação dos jovens.

 Hoje em dia, a formação dos jovens é constituída pela aprendizagem feita na escola e perto dos familiares, mas também pelos conteúdos disponíveis na Internet. Na minha perspetiva, os jovens devem dar mais importância aos ensinamentos que levam da comunidade escolar e de casa. Acredito que toda a informação pertinente que é dada aos menores de 18 anos advém da família por todos os conselhos de vida a que chamamos, por vezes, sermões, relatos de experiências e aprendizagens, numa área mais prática da nossa existência, por exemplo, a solidariedade entre laços sanguíneos, a vertente de ser trabalhador, a lida de casa, entre outros. Não convém esquecer o papel crucial de um estabelecimento de ensino uma vez que é aqui que discutimos os grandes problemas da sociedade, que temos uma voz, onde a formação teórica de várias disciplinas nos é dada, onde descobrimos os nossos interesses presentes e talvez futuros. Não tirando protagonismo à Internet, acho que este método não é eficaz dado que nem toda a informação é certificada. Os jovens deveriam ter mais presente a frase “não acredites em tudo o que lês ou vês”. Claro que as vantagens são muitas, entre as quais: o acesso rápido e facilitado, ao contrário do acesso ao saber através da escola e dos professores. Acho que as redes sociais devem ser utilizadas apenas como um escape ou uma fonte de entretenimento. As crianças creem que a vida não passa de luxo devido ao permanente visionamento de influenciadores digitais a relatar o seu dia, sendo estes conteúdos banais. É evidente que muitas das questões debatidas no mundo de hoje começam na Internet, porém estas têm de ser selecionadas na “vida real”, através dos conhecimentos que adquirimos na nossa infância e juventude na escola e perto dos que estão connosco todos os dias. Em suma, somos o resultado da educação da família que nos acolhe, cuida e ensina desde o nosso primeiro suspiro, coisa que um aparelho eletrónico não consegue, e de um conjunto de professores, colegas e funcionários que têm os requisitos necessários para nos ajudar a crescer enquanto cidadãos e pessoas ativas.