Mulheres que Mudam o Mundo | Beatriz Santos

Magdalena Carmen Frida Kahlo e Calderón, mais conhecida como Frida Kahlo, nasceu a 6 de julho de 1907 e é uma das mais conhecidas pintoras do século XX. Frida teve uma infância triste devido ao mau relacionamento com os pais e ao tenso ambiente presente na sua vida familiar. Aos seis anos de idade apanhou poliomielite, um dos seus primeiros problemas de saúde, e, quando tinha 18 anos, sofreu de um grave acidente de autocarro que lhe deixou sequelas para o resto da vida. Após este acidente teve de ficar vários meses de cama. Então começou a pintar nos seus coletes ortopédicos e mais tarde em telas. Foi aí que apareceu o seu interesse pela pintura e pelo mundo das artes. Apesar de ter uma grande diversidade nas suas pinturas, as mais conhecidas são autorretratos inspirados na natureza e na história e artefactos do México. Em 1928, já recuperada do acidente, entrou para uma escola de artes e para o partido comunista, onde conheceu o seu futuro marido, Diogo Rivera. Depois de casada, Frida, passa um longo período em viagens pelos Estados Unidos com o seu marido e começa a expor as suas obras em famosas galerias de arte. No entanto, ela era uma grande nacionalista e não aguenta muito tempo longe do seu país, acabando por regressar ao México em 1934. O seu casamento desde cedo foi bastante conturbado. Frida era bissexual e, ao longo dos anos, teve casos com várias amantes, acabando por se divorciar quando descobriu que Rivera também tinha um caso com a sua irmã. Após o divórcio começou a fase mais depressiva da vida de Kahlo, que cortou os cabelos curtos e pintou os seus quadros mais melancólicos. Apesar de uma vida tão preenchida, a sua arte só começou a ser conhecida a partir dos anos 70, quando foi descoberta por historiadores e ativistas políticos. Atualmente, Frida é uma das mais importantes figuras femininas na história da arte e também deu um grande contributo para o desenvolvimento do movimento feminista e para o movimento LGBT. Cada vez mais o seu trabalho é celebrado nos dias de hoje e, não obstante ter morrido cedo, aos 47 anos, o nome de Frida Khalo vai permanecer eternizado por muitos anos.

 

 

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