A Minha Voz Conta! | Alice Gil, 9ºE


Saio de casa, desço o passadiço repleto de vizinhos e amigos, entro no metropolitano, cumprimento com os bons dias a menina amistosa da bilheteira, estendo-lhe as moedas necessárias, aceito em troca o retangulozinho que ela me fornece, desço as escadas e espero pacientemente que o olho mágico da carruagem subterrânea se aproxime. Ela chega, para, espera pelo amontoado de pessoas que entram e saem e parte. Lá dentro, a explosão de mexeriquices e gargalhadas invade as carruagens até mais não. Alguns minutos passados, reencontro um professor, por assim dizer um amigo, que me deu muitos ensinamentos sobre a vida. Falo-lhe de como tudo tem corrido e pergunto-lhe como tem estado a sua saúde. Graças a Deus, não sofre de nenhum problema, só de velhice. Na minha paragem, despeço-me e parto. Subo as escadas agitadas do formigueiro e sigo rua fora. Entro numa loja, onde escolho caixas, frascos e latinhas. Tudo é acolhedor, bem arranjado, fresco, vibrante. A menina da caixa registadora recebe-me com saudações, retribuo e entrego-lhe a quantia exata de dinheiro necessário. Agradeço e desejo-lhe a continuação de um bom dia. Retorno a casa pela rua atulhada de vizinhos, turistas e pessoas a ir e vir do trabalho. Entro em casa com as minhas compras, higiénicas, deslumbrantes e contentes. O dia passado traz-me recordações de quando ajudava a minha avó nas compras… Sinto-me feliz, confortável.

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