Beatriz Santos | Mulheres que Mudam o Mundo


“Ninguém é demasiado novo ou demasiado pequeno para mudar o mundo”, disse a adolescente americana Mari Copeny, que nasceu a 6 de julho de 2007 e que, desde cedo, teve o espírito da mudança em si. Aos treze anos de idade testemunhou uma crise aquífera na sua cidade, quando o município mudou o sistema de água potável para o rio numa tentativa de redução dos custos, o que acabou por pôr em risco a saúde de mais de dez mil habitantes. A jovem ativista não hesitou e enviou uma carta a Barack Obama, na altura presidente, convidando-o a visitar a cidade e averiguar por si a crise que os habitantes estavam a viver. Alguns meses depois, esta visita aconteceu e acabou por levar o então presidente a aprovar uma ajuda de cem milhões de dólares para recuperar o sistema hídrico da cidade. Na altura, o problema ficou resolvido, porém, cinco anos mais tarde, o fornecimento de água engarrafada gratuita para a população que havia até à altura parou, e Mari começou a distribuir, semanalmente, água para milhares de residentes. Depois de tudo isto, Mari está a dedicar-se a diminuir as desigualdades na educação, começando pela sua escola, mas sem nunca deixar de pensar em algo maior. Baseia-se na frase: “Pensa global, age local” e é também esse o conselho que dá a milhares de jovens que a têm como inspiração e querem agir, mas não sabem por onde começar.

Apesar de sempre ter tido apoio da sua mãe, se Mari não tivesse tido iniciativa sozinha, nada teria mudado e talvez a água da sua cidade ainda estivesse poluída. Esta jovem ativista é um grande exemplo a seguir, pois mostra-nos que nos dias de hoje tudo é possível, principalmente com recursos como a internet e as redes sociais, onde a informação chega de um lado ao outro do mundo em segundos e pode ser usada para apoiar imensas causas distintas. Concluindo, quem quer alcança, e, pelo menos, género e idade, já vimos, não são barreiras para mudar o mundo, ou pelo menos uma parte dele.

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