Fabiana Alves, 12º I


Tal como sabemos, o Covid-19 esta a afetar cada vez mais países e, consequentemente, mais pessoas são progressivamente alvo dos seus efeitos. Como tal, é fundamental impedir a propagação desta epidemia. Este esforço deve ser conjunto, uma vez que se trata de uma responsabilidade que deve ser partilhada por todos, de modo a minimizar as repercussões desta crise. Portugal foi um dos primeiros países a implementar medidas de contenção, declarando o estado de emergência, encerrando escolas e muitos outros espaços por todo o país, proibindo ajuntamentos de pessoas. Ainda assim, estas medidas, na minha opinião, não foram rápidas o suficiente, de modo a conter esta pandemia. Em sentido inverso ao proposto pelo governo, muitos indivíduos demonstraram falta de respeito e interesse sobre estas medidas, ignorando os avisos previamente feitos e pondo em risco não só as suas vidas, mas também as de todos os que os rodeiam, sendo, assim, vítimas das suas ações irresponsáveis. É estritamente necessário que todos nós tenhamos consciência de que se trata de uma situação fora do normal, de que ninguém estava à espera, e que está num estado de descontrolo. Diante isto, é importante que sejamos responsáveis, tomando assim as devidas precauções, protegendo-nos a nós e aos outros. Outro dos fatores mais afetados por esta epidemia diz respeito às relações interpessoais. Em relação a este tema, penso que nesta fase de isolamento estamos mais afastados dos nossos amigos e colegas, com quem passávamos grande parte do tempo. Mesmo tendo acesso a todas as redes sociais, o contato é escasso. Passamos a ter mais tempo para nos conhecermos a nós próprios, tempo para nos descobrirmos melhor e também para nos encontrarmos. Por outro lado, todas as restrições impostas pelo estado levam a que tenhamos de manter também a distância para com os nossos familiares, como, por exemplo, avós, tios. Esta privação tem de ser encarada como uma medida de proteção para todos nós, pelo que, por mais que nos custe, devemos cumprir todas as recomendações dadas pela DGS. Na atualidade, estamos a defrontar-nos com uma das maiores consequências dos nossos atos. Esta pandemia veio salientar problemas já antes vistos, nomeadamente o mundo não estar a aguentar o ritmo que os humanos estão a levar. O nosso planeta não está preparado para sobreviver a todos estes avanços industriais que cada vez mais estão poluindo e degradando habitats, florestas protegidas… Apesar de todos os avisos e de todas as cimeiras que têm havido para proteger o planeta, estas ações de sensibilização não têm feito mudar mentalidades. Assim sendo, esta pandemia está a mostrar que temos de parar imediatamente, visto que estamos a caminhar cada vez mais rápido para uma situação que não tem retorno e recuperação possível. Com as mais recentes medidas tomadas pelos governos, com a ausência de pessoas na rua, as águas de Veneza ficaram límpidas e os peixes voltaram a aparecer em locais onde não eram vistos há mais de dois séculos, os golfinhos e animais de grandes dimensões aproximam-se da costa. O buraco da cama de ozono diminuiu, o clima arrefeceu, entre muitas outras alterações notórias. É fundamental percebermos que algo tem de mudar urgentemente para que o nosso planeta seja salvo e para que possamos viver de um modo sustentável. Dado o exposto, devemos levar esta situação como uma aprendizagem para o futuro, com intenção de ganhar respeito pelo que é nosso e aprender a respeitar o próximo.

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