Boa empregabilidade e altas expetativas
P&V


A oferta formativa da Escola Calazans Duarte inclui, desde há vários anos, cursos profissionais ligados à saúde em geral e à saúde oral em particular: técnico auxiliar de saúde, técnico auxiliar protésico e, este ano, técnico assistente dentário.
Na rubrica Um Mês, um Curso, o P&V destaca, na edição de novembro, o Curso Profissional de Técnico Auxiliar Protésico Dentário, com entrevista a Fátima Carvalho, diretora do curso durante 7 anos, e com depoimentos vários de alunas, ex-alunas e 2 diretores clínicos de locais de estágio.
Mais de seis dezenas de jovens concluíram nos últimos 6 anos o Curso Profissional de Técnico Auxiliar Protésico na escola secundária Calazans Duarte. A frequentar este curso, no 11º e 12º ano, estão 22 alunas. A experiência de estágios em consultórios dentários influenciou a decisão de, este ano, substituir a oferta de auxiliar protésico por técnico assistente dentário, que está ser frequentado por 8 raparigas e dois rapazes.


A repórter do P&V esteve numa aula de práticas oficinais do 12º ano, onde as finalistas trabalhavam na construção de uma grelha lingual. Falou com muitas delas e percebeu não apenas o entusiasmo com que estão nas aulas práticas, mas também as altas expetativas de muitas relativamente ao futuro. Maryana Prodyvus, Marianna Lazarenko, Mariana Palancha, Mara Faustino, Erica Soares, Bárbara Rocha e Ana Leal não pretendem ficar por aqui. Um curso superior nesta área faz parte dos seus planos, embora saibam que têm pela frente um ano duro, com a conclusão dos módulos, a Prova de Aptidão Profissional e o estágio. Por isso, pensam que talvez precisem de mais um ano para se prepararem para os exames de acesso, de Português, Biologia e Geologia e Físico-Química. Mas a Maryana não quer perder mais tempo e já começou a estudar para os exames nacionais. Rita Cunha tem outra ambição: tenciona abrir um laboratório de próteses dentárias nos Marrazes, ao lado da clínica da irmã, a Filipa, que fez um curso profissional de assistente dentária (noutra escola).Manpreet Kaur e Neena Kaur gostam muito deste curso. Neena também tenciona prosseguir estudos, mas na Inglaterra.
A professora de práticas oficinais, Luísa Pinheiro, licenciada em Prótese Dentária, é do Porto mas veio viver este ano para a Marinha Grande para se dedicar à formação nesta escola. Em geral, está satisfeita com o desempenho das meninas, mas confessa que nas outras disciplinas tem muitas “marcas amarelas”, para o seu gosto, símbolo que utiliza para identificar a classificação de 10 valores.
Todas as raparigas já passaram por estágios, nos dois anos anteriores, e asseguram que “o estágio é diferente da escola”. Sobretudo porque aqui trabalham com modelos e no estágio “com bocas reais e isso não é tão fácil”, diz a Maryana. A professora Luísa confirma e promete que em breve também aqui irão trabalhar com bocas reais, as suas”.

 

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