Anaísa Lucena

Diariamente, as pessoas são obrigadas a tomar decisões importantes que as podem colocar fora da sua zona de conforto ou mantê-las na mesma vida pacata. Mas será que vale a pena assumir riscos, ou será melhor conformarem-se e aceitarem tudo?
Atualmente, muitos indivíduos são forçados a optar entre sacrificarem-se por um bem maior ou continuarem a viver normalmente assistindo ao caos, à pobreza e à miséria à sua volta sem qualquer reacção, como uma planta que observa passivamente um leão a devorar uma gazela, até o leão o pisar. Em vez de lutarem corajosamente pelo seu país, muitas pessoas escondem-se e fogem covardemente para não assumirem os riscos de trabalhar para um bem maior. Não reclamando do que está errado, não manifestando os seus interesses e as suas vontades, acabam por viver a mesma vida medíocre de sempre só para não arriscarem perder o emprego ou qualquer outro tipo de segurança, em vez de falarem para o bem dos seus companheiros.
Por outro lado, principalmente na sociedade ocidental, as pessoas têm que escolher entre uma vida segura e confortável ou arriscarem tudo para fazer o que realmente amam. Por exemplo, chegando ao nono ano ou ao décimo segundo, milhares de estudantes questionam o que será mais vantajoso: tirar um curso em que a taxa de desemprego é zero ou muito perto, ou seguir os sonhos por muito difícil que possa ser.
Concluindo, o conformismo é o caminho para a miséria e para a infelicidade. Jogar pelo seguro pode trazer algumas vantagens, mas a felicidade e o progresso só seguem os corajosos que assumes riscos na sua vida. Pode não correr bem de todas as vezes, mas a história não lembra ninguém que viveu a sua vida mediocremente, apenas dos corajosos há memória.

 

 

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