Joana Matos|Opinião

Na sociedade atual, há uma linha que separa aqueles cujo principal objetivo é a conquista de uma vida melhor, daqueles cuja luta pelo bem comum se sobrepõe aos interesses individuais.
Por um lado, é essencial termos objetivos estabelecidos e prioridades definidas para atingir determinado fim. Se não estamos inteiramente satisfeitos com o que temos, é importante lutarmos por uma vida melhor, uma vida mais estável e feliz, ainda que isso implique que sejamos mais individualistas. Por exemplo, os estudantes estudam para futuramente conseguirem trabalhar, de preferência em algo de que gostem de fazer, de forma a terem independência e estabilidade económica. E por muito apoio que tenham dos outros, só depende deles atingir esses fins.
Por outro lado, vivemos num mundo desequilibrado e todos temos realidades diferentes. Por muito que o individualismo nos faça prosperar, também nos faz regredir, porque vivemos numa sociedade e sozinhos nunca seremos inteiramente felizes. É importante ajudar o próximo. Exemplificando: sermos mais prestáveis e humildes e até fazer voluntariado com pessoas com menos capacidades financeiras, que não têm todos os direito que deviam ter e são, consequentemente, prejudicadas por isso, etc… As atitudes genuínas, por muito insignificantes que pareçam para nós, podem influenciar os outros e melhorar significativamente a sua vida.
Concluindo, essa “linha” é muito ténue , por isso é importante sabermos encontrar um equilíbrio entre as nossas conquistas pessoais e a luta pelo bem comum, equilíbrio esse que é possível e que, provavelmente, pode ser a verdadeira fórmula da felicidade.

 

 

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