Diogo Heleno | M…de Mulheres

Há sempre nisto um cliché, um molde onde invariavelmente se cai, um lugar-comum onde vulgarmente se tropeça. Não é que não seja importante a concórdia que se quer para o mundo, nem tampouco a purificação do ambiente, ou a cessação da fome e carestia, miséria e pobreza, mas essas são aspirações tão fundamentais e tão essenciais que nem se poriam em questão serem mote para os desejos do ano vindouro. Afora isso, já agora, quer-se que a emancipação feminina permita uma maior proximidade da realidade da igualdade de géneros, para que sejam cada vez menos os nomes de mulheres que se perdem da lombada da História e se esquecem, apesar da sua importância, devido à opressão exercida sobre o género.
Apesar de tudo, muitas das vezes as duodecimais passas-de-uva não cumprem o prometido, e, é sabido, poções anódinas são crenças ilusórias, por isso deseje-se sempre resiliência, porque essa resolve parte grande dos problemas que surgem e é força motriz capaz de mudar o mundo.
Por fim, tendo tudo em consideração, olhando o ano passado e procurando ver o ano futuro, basta acreditar que 2019 será um ano feliz e desejá-lo a todos e a nós mesmos.

 

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