Miguel Mota | Textos & Afins


No breu da noite,
Onde nada se vê e tudo se teme
Os teus olhos trocam olhares com a Lua
Que te envolve na sua fraca mas suscitante luz

Intrigado por aquele astro pintado de prata
Na sua luz o teu foco se centra
E quando sentes que a escuridão de ti se adentra
Aquela tão bela luz a tua alma parece ter nomeado

Mostrando-te os teus mais tenebrosos medos
Banhados em tons de prateado,
Inesperado seria tal enredo
No qual a luz seguirias, e supérfluos todos os teus medos se tornariam

Pois ao seguir a tão bela luz
A noite dará lugar ao dia
E no meio da recém formada alegria
A tua alma irá florir, e o teu ser reluzir.

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