Ana Margarida Fernandes

Desde a revolução dos cravos em Portugal, e de muitas outras lutas nos restantes países, em prol da liberdade de expressão, que temos esse grande direito: o de libertar os nossos pensamentos. Mas será que, atualmente, todos os cidadãos dão o devido valor a esta grande vitória?
Em primeiro lugar, acho que não devemos ter medo nem receios de assumir riscos, tanto ao expor ideias como a praticá-las, pois somos todos livres e devemos aceitar as críticas que haja, desde que sejam construtivas. Um exemplo bem presente no nosso quotidiano é a política. O povo não deve ficar calado perante leis e atos ridículos, deve mostrar o seu desagrado para uma possível mudança, apresentando propostas e soluções melhores.
Por outro lado, o conformismo é algo que também se encontra bem presente e que se deve à falta de confiança e medo de falhar que cada vez mais as pessoas têm, devido aos julgamentos que lhe são feitos. Para exemplificar este meu ponto de vista, vou socorrer-me de um exemplo bastante atual. Na Catalunha, onde a população luta por independência, foram feitos vários ataques no dia da votação para uma Catalunha livre. Onde é que estas atitudes, exercidas por polícias, são corretas? Devido a este medo, muitos ficaram em casa e não exerceram o seu dever e direito, os conformistas, ficando, assim, presos e fechados apenas com os seus pensamentos e sonhos para uma vida livre e melhor.
Em suma, a opção entre uma atitude conformista ou de coragem está muito além do indivíduo. Passa também pelos ideais dos que o rodeiam, principalmente na atualidade, onde estamos propensos a situações completamente distintas.

 

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